segunda-feira, 23 de setembro de 2013

OS CAÇADORES

Este quadro regista a caminhada de dois caçadores, que pelo silêncio quente de uma noite rubra com o sol a pôr-se no horizonte distante, dão movimento ao quadro.  Os homens passam ao fundo, para lá dos embondeiros, claramente como num palco africano. Os homens avançam, não muito afastados, para que, de vez em quando, ao se olharem, vejam nitidamente, no espaço que os rodeia, algo que possa ser uma ameaça e tenham tempo de ambos  se defenderem.  Avançam, assim,  não apenas para melhor observarem o que os envolve, mas também para  escutarem  o mínimo som que lhe desperte a atenção e como forma de, atempadamente,  se poderem avisar de quaisquer perigos cinzentos escuros como a pele da casca dos embondeiros. Fora isto, acrescenta-se ainda que o autor agarrou o embondeiro como a árvore mais emblemática de negritude, não pela beleza, mas pela sua importância dos frutos, pela água que enchem a concavidade dos troncos e pela hospitalidade que disponibilizam às aves e aos símios, e por ser tema para os poetas. Esta tela de 60cmx80cm, já em posse de um particular, foi concluída em setembro de 2013.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

 O autor posa, tendo por trás, um dos seus quadros.

terça-feira, 26 de junho de 2012

 OS MASSAI DANÇANDO
  Esta composição, concluída em junho de 2012, representa a população, de uma aldeia do povo Massai, em movimentos de dança, exibindo os seus coloridos trajes de tons quentes e os belos colorares exuberantes. O quadro "Os Massai dançando", com mais de meia centena de figuras, é uma pintura em acrílico sobre tela de 80cmx60cm. Apresta-se referir que os homens e as mulheres Massai sustentam o ritmo de dança durante várias horas. O cansaço, o ritmo da música africana e a emoção envolvente, sob um calor intenso, faz com algumas das dançarinas entram em transe


sexta-feira, 14 de maio de 2010

FAZENDO FOGO
    O cenário deste quadro, pintado em Maio de 2010 (70cm x 50cm) trabalhado em acrílico sobre papel, representa um jovem bosquímano do deserto do Calaari muito concentrado no ofício de fazer fogo, preparando-se para fricçar um pequeno pau contra outro de madeira. Em segundo plano, duas mulheres, que se apesentam com roupas mais coloridas do que era habitual no último quartel do século XX, caminham, com bebés às costas, em direcção à cubata de que ainda se encontram exemplares no Botsuana. O autor passou, nas obras mais recentes, a dar ao ambiente um cromatismo dentro do cinza e azul pálido.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A CAÇADA
    Este quadro pintado em Janeiro de 2010 (70cmx50cm), insere-se na temática africana que é querida do autor. O povo bosquimane está aqui a espelhar dois espaços catalogadores do dia a dia.. A mulher sentada no chão, num momento de espera e de descontração, parece sussurrar aos dedos o que lhe vai no espírito. No ambiente pobre da savana, uma árvore seca de grande porte parecem copiar a dinâmica da narrativa viva que observa.. O homem avança lentamente, em segundo plano, armado de arco pronto para disparar uma das flechas. Nesse instante, como se tivesse sido surpreendido pelo ruído da aproximação de uma presa vinda de algures,. A mulher está numa interacção com dialéctica de um povo que respira a caçada e o nomadismo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

19-05-2009 - ESPIGUEIRO - Centro de Informaçãoes Regionais.
Museu do Pão e Vinho foi apresentado à comunidade
O Município de Alijó e o Museu do Douro, associando-se às celebrações do Dia Internacional dos Museus, apresentaram ao público, no domingo, o Núcleo Museológico de Favaios – Pão e Vinho. Do programa constou a abertura da exposição “Arquitecturas da Paisagem Vinhateira” que serviu de intróito para a visita às instalações do Núcleo, explicação da proposta do “projecto museológico” cuja candidatura foi apresentada ao Quadro de Referência Estratégico Nacional – Património Cultural. Seguiu-se, num espaço multiusos que será chamado “Cantinho dos Artistas Durienses”, a abertura de uma exposição de pintura da autoria de Carlos Alberto Teixeira, "natural de Luanda e com fortes ligações culturais e afectivas" a Favaios e a residir na ilha da Madeira. Foi neste espaço que o presidente da Câmara Municipal (dr Artur Cascarejo) apresentou à assistência as linhas mestras do futuro próximo do Museu. Depois, António Martinho, presidente do Turismo Douro, ter apresentado o “Guia dos Museus do Douro” da autoria de Natália Fauvrelle, ainda usaram da palavra Helena Gil, directora regional de Cultura do Norte, e Maia Pinto, director do Museu do Douro. Este evento, ao qual assistiram muitas dezenas de pessoas, terminou com provas de pão, bola de carne e vinho Moscatel de Favaios. A animação de rua esteve a cargo do grupo de Zés Pereiras de Sanfins do Douro.
in ESPIGUEIRO - Centro de Informaçãoes regionais.
O texto em itálico e entre aspas e ou entre parênteses é da responsabilidade do autor deste blogue.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

AS MAISAI E A CABRITA
    Este trabalho, em acrílico sobre papel, 70cmx50cm, é pertença de um particular vindo da África do Sul e, neste momento, a residir na ilha da Madeira. Esta composição apresenta as mulheres trajando vestidos de tons avermelhados , com cabaças e uma vasilha à cabeça, como se estivessem a dançar. Integra a narrativa uma cabrita que é conduzida por uma das mulheres como se pretendesse levá-la para ser sacrificada.